Resolução de problemas da VPN do OS/400 com o rastreio de Comunicações no OS/400

O iSeries AS/400 fornece a capacidade de rastrear dados numa linha de comunicações, tal como uma interface de rede local (LAN) ou rede de longa distância (WAN).  O utilizador médio poderá não compreender todo o conteúdo dos dados de rastreio.  Contudo, é possível utilizar as entradas do rastreio para determinar se ocorreu uma troca de dados entre os sistemas local e remoto.

Iniciar o rastreio de comunicações
Utilize o comando Iniciar Rastreio de Comunicações (STRCMNTRC) para iniciar o rastreio de comunicações no sistema.  O que se segue é um exemplo do comando STRCMNTRC:

STRCMNTRC CFGOBJ(TRNLINE) CFGTYPE(*LIN) MAXSTG(2048) TEXT('Problemas da VPN')

Os parâmetros do comando são explicados na lista seguinte:

CFGOBJ (Objeto da configuração)
O nome do objeto de configuração ao qual será feito o rastreio.  O objeto pode ser a descrição de uma linha, a descrição de uma interface de rede ou a descrição de um servidor de rede.

 

CFGTYPE(Tipo de configuração)
Está a ser feito o rastreio a uma linha (*LIN), a uma interface de rede (*NWI) ou a um servidor de rede (*NWS).

MAXSTG (Tamanho da memória buffer)
O tamanho da memória buffer para o rastreio.  O valor assumido é 128 KB.  O intervalo vai de 128 KB a 64 MB. O tamanho máximo real da memória buffer ao nível do sistema é definido nas Ferramentas de Serviço do Sistema (SST).  Por isso, poderá receber uma mensagem de erro quando utilizar um tamanho de memória tampão maior no comando STRCMNTRC do que o definido nas SST.  Tenha em atenção que a soma dos tamanhos de memória buffer especificados em todos os rastreios de comunicações já iniciados não pode exceder o tamanho de memória buffer máximo definido nas SST.

DTADIR (Direção dos dados)
A direção do tráfego de dados ao qual será feito o rastreio.  A direção pode ser apenas tráfego de envio (*SND), apenas tráfego de recepção (*RCV) ou ambas as direções (*BOTH).

TRCFULL (Rastreio cheio)
O que ocorre quando a memória buffer de rastreio está cheia.  Este parâmetro tem dois valores possíveis.  O valor assumido é *WRAP, o que significa que, quando a memória buffer está cheia, o rastreio é reiniciado.  Os registos de rastreio mais antigos são substituídos por novos, à medida que estes são recolhidos.

O segundo valor, *STOPTRC, pára o rastreio quando a memória buffer de rastreio especificada no parâmetro MAXSTG está cheia de registos de rastreio.  Como regra geral, defina sempre o tamanho da memória buffer suficientemente grande para armazenar todos os registos de rastreio.  Se o rastreio reiniciar ciclicamente, poderá perder importantes informações de rastreio.  Se tiver um problema que surja com muita frequência, defina a memória buffer com um tamanho suficientemente grande para que um reinício da memória buffer não elimine quaisquer informações importantes.

USRDTA (Número de bytes do utilizador a rastrear)
Define o número de dados ao qual será efetuado o rastreio, na parte de dados do utilizador das estruturas de dados.  Por valor assumido, apenas os primeiros 100 bytes dos dados do utilizador são capturados para interfaces LAN.  Para todas as outras interfaces, são capturados todos os dados do utilizador.  Certifique-se de que especificou *MAX, se suspeitar de problemas nos dados do utilizador de uma estrutura.

TEXT (Descrição do rastreio)
Fornece uma descrição explicativa do rastreio.

Parar o rastreio de comunicações
Por norma, se não existirem indicações em contrário, o rastreio pára logo que a condição que estiver a ser rastreada ocorrer.  Utilize o comando Terminar Rastreio de Comunicações (ENDCMNTRC) para parar o rastreio.  O comando seguinte é um exemplo do comando ENDCMNTRC:

ENDCMNTRC CFGOBJ(TRNLINE) CFGTYPE(*LIN) 

O comando possui dois parâmetros:

CFGOBJ (Objeto da configuração)
O nome do objeto de configuração ao qual está a ser feito o rastreio.  O objeto pode ser a descrição de uma linha, a descrição de uma interface de rede ou a descrição de um servidor de rede.

CFGTYPE(Tipo de configuração)
Está a ser feito o rastreio a uma linha (*LIN), a uma interface de rede (*NWI) ou a um servidor de rede (*NWS).

Imprimir os dados de rastreio
Depois de parar o rastreio de comunicações, necessita de imprimir os dados de rastreio.  Utilize o comando Imprimir Rastreio de Comunicações (PRTCMNTRC) para executar esta tarefa.  Como todo o tráfego da linha é capturado durante o período de rastreio, possui diversas opções de filtragem para a geração de output.  Procure que o arquivo colocado em spool se mantenha tão pequeno quanto o possível.  Isto torna a análise mais rápida e eficiente.  No caso de um problema com a VPN, apenas deve filtrar o tráfego IP e, se possível, num endereço de IP específico.  Tem ainda a opção de filtrar um número de porta IP específico.  O que se segue é um exemplo do comando PRTCMNTRC:

PRTCMNTRC CFGOBJ(TRNLINE) CFGTYPE(*LIN) FMTTCP(*YES) TCPIPADR('10.50.21.1)
    SLTPORT(500) FMTBCD(*NO) 

Neste exemplo, o rastreio é formatado para o tráfego IP e contém apenas dados para o endereço de IP, em que o endereço de origem e de destino é 10.50.21.1 e o número da porta IP de origem ou de destino é 500.

Apenas os parâmetros do comando mais importantes para a análise dos problemas da VPN são explicados a seguir:

CFGOBJ (Objeto da configuração)
O nome do objeto de configuração ao qual está a ser feito o rastreio.  O objeto pode ser a descrição de uma linha, a descrição de uma interface de rede ou a descrição de um servidor de rede.

CFGTYPE (Tipo de configuração)
Está a ser feito o rastreio a uma linha (*LIN), a uma interface de rede (*NWI) ou a um servidor de rede (*NWS).

FMTTCP (Formatar dados TCP/IP)
Formata ou não o rastreio para dados TCP/IP ou UDP/IP.  Especifique *YES para formatar o rastreio de dados IP.

TCPIPADR (Formatar dados TCP/IP por endereço)
Este parâmetro é constituído por dois elementos.  Se especificar endereços de IP em ambos os elementos, apenas será impresso o tráfego IP entre os referidos endereços.

SLTPORT (Número da porta IP)
O número de porta IP a filtrar.

FMTBCD (Formatar dados de difusão)
Para saber se todas as estruturas de difusão são ou não impressas.  O valor assumido é sim.  Se não quiser, por exemplo, pedidos Address Resolution Protocol (ARP), especifique *NO; caso contrário, pode ficar sobrecarregado com mensagens de difusão.

 

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